O Autoamerica Group está entre os cinco maiores importadores de pneus do Brasil – de acordo com a comparação dos volumes de importação –, trazendo para o país cerca de 300 mil unidades todos os meses.
Distribuindo pneus de carga, de passeio e agrícolas, a empresa tem estoques espalhados por quase todos os estados do país, cobrindo 90% do território nacional.
Da China, Índia, Vietnã, Malásia, Tailândia e México para os mais de 25 centros de distribuição e lojas estrategicamente localizados, o grupo atende mais de 10 mil revendedores, frotas e, na linha de pneus de carga, consumidores finais.
Com um volume de mais de 150 contêineres por mês, a importação do grupo é feita 100% modal marítimo, vindo através de navios, com destino aos portos de Paranaguá e Suape.
Os pneus são coletados no porto, transportados aos armazéns e direcionados para os outros estados do país através da Gomma e da Tríssino Pneus, distribuidoras do grupo.
Para movimentar essa quantidade de produtos, o grupo conta com um escritório interno de comércio exterior e setores de planejamento, estoque e logística que atuam no transporte e armazenagem das cargas desembarcadas no Brasil.
Os canais fazem parte do procedimento criado pela Receita Federal para analisar as mercadorias que entram no país. As cores variam de acordo com a necessidade de verificação de produtos dos contêineres. Veja à cima um comentário do gerente de comércio exterior, sobre o processo burocrático.
O tempo de trânsito das carga até o destino é de 30 a 45 dias, dependendo do porto onde ele está sendo destinado, e de 10 a 30 dias no porto, para vistoria de produtos e documentação.
Por isso, os pedidos de compra são enviados para as fábricas com 2 a 3 meses de antecedência.
Os pedidos são feitos com base em um histórico de dados de 1 ano, que permite analisar necessidades individuais de cada filial, as demandas do mercado e sazonalidade.
O processo é realizado pelo setor de planejamento.
Escute o áudio da Simony Huck, gerente de planejamento 👇
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Use as setas para cima ou para baixo para aumentar ou diminuir o volume.
Cada pedido pode gerar até vinte dos principais documentos de importação, resultantes do processo de negociação entre o exportador e o importador, chamados de Proforma Invoices, dependendo da marca.
A marca de pneus Hifly, por exemplo, gera um número de Proforma por container. As Proformas inseridas no sistema são utilizadas pelo setor fiscal para dar entrada na Nota Fiscal e o comércio exterior recebe esses documentos, com o retorno das fábricas, e dá continuidade ao processo.
Passado o tempo entre compra e transporte, os containers podem seguir para o próximo destino: os centros de distribuição e armazenagem.
No vídeo ao lado, o supervisor de operações e logística Emerson Adão da Silva fala sobre o processo de carga e descarga.
Os pneus são levados de um centro de distribuição a outro por meio de transporte urbano e rodoviário.
Assista ao depoimento do Paulo Fornazari, gerente de logística, sobre o volume de cargas.
Além de vender os produtos no mercado nacional, a importadora é responsável pela destinação da carga. O Autoamerica Group cumpre com todas as destinações dos produtos inservíveis e dos pneus que ela vende. Para isso, o grupo tem um processo interno de política reversa para poder fazer essa destinação nos locais apropriados.